Tribunal de Contas
Cerimônia celebra posse de novos servidores e criação de setor no TCEMG
O Salão Nobre da presidência do Tribunal de Contas mineiro foi o cenário para empossar dois novos servidores hoje, 1º de fevereiro. Gabriel Lima de Castro e Thiago Costa Oliveira foram nomeados pelo Concurso Público realizado em novembro de 2018, para o cargo de Analista de Controle Externo, especialistas em Direito.
Na cerimônia, o presidente do TCE, conselheiro Gilberto Diniz, também deu posse a Léo Gradinetti da Silveira como coordenador de Auditoria de Consórcios e Terceiro Setor.
Os atos foram mediados pela oficial de Controle Externo Janice Mendes Wanderley de Almeida.
Além de familiares dos novos servidores, a reunião também contou com a presença da diretora-geral do TCEMG Polliane Patrocínio; do superintendente de Controle Externo Pedro Henrique Azevedo; a diretora de Fiscalização de Matérias Especiais Karla da Costa Martins; a diretora de Controle Externo dos Municípios Heliane da Costa Ravaiani Brum; a diretora de Gestão de Pessoas Leila Renault; e as servidoras Simone Cristina de Oliveira e Viviane Vieira Oliveira.
Veja as fotos da celebração abaixo:
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.