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Tribunal de Contas

Cláudio Terrão e Beatriz Cerqueira defendem valorização de conselheiros municipais da educação

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 A presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a deputada estadual Beatriz Cerqueira e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Cláudio Terrão, chamaram a atenção para a importância da instrumentalização dos conselheiros da educação e da participação mais direta da sociedade na construção de políticas educacionais em todo o estado. Os dois comandaram o debate “Democracia e Educação”, durante o segundo dia do VI Encontro Mineiro de Conselheiros de Educação, sediado pela corte de contas.  

Ao se pronunciar, Cláudio Terrão destacou a importância da preparação dos conselheiros da educação, do suporte físico e financeiro que estes voluntários precisam ter para executarem as suas funções e, principalmente, como a utilização de ferramentas certas podem melhorar a qualidade de ensino. Ele apresentou aos participantes o aplicativo do programa “Na Ponta do Lápis” e defendeu a instrumentalização destes conselheiros.

“Precisamos valorizar os pareceres e o controle que é feito através destes conselhos, para fins de adequação entre aquele controle formal, que exercemos para dar um salto, a partir destes modelos, para um controle de efetividade da política pública. Precisamos reconhecer a necessidade de dar maior atenção na atuação dos conselheiros de educação”, defendeu o conselheiro do TCE.

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Beatriz Cerqueira, que durante o debate defendeu as melhores maneiras de construir as políticas públicas na área da educação, não deixou de falar da necessidade de participação dos conselheiros na definição dos investimentos públicos na área de ensino, do nível de transparência no acesso às informações e do “debate civilizatório”, com a intenção de construir uma democracia ao lado da educação.

Programação – O segundo dia do VI Encontro Mineiro de Conselheiros de Educação também contou com a Mesa redonda: Conselho Estadual de Educação e União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), com o tema “Sistemas próprios de ensino”, com Galdina Arrais, da UNCME e com o tema “Sistema Estadual de Educação de Minas Gerais: um novo capítulo na articulação intragovernamental no estado, abordado por Felipe Michel Braga, do Conselho Estadual de Educação (CEE).

“Censo Escolar da Educação Básica: Importância da qualidade na coleta e tratamento dos dados”, foi o tema apresentado por Célia Cristina de Souza Gedeon Araújo, da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Também representando o FNDE, Leomir Ferreira de Araújo apresentou o tema “Fundeb e a Prestação de Contas”.

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O conselheiro vice-presidente do TCE Espirito Santo, Rodrigo Coelho abordou o tema “Compatibilização dos Planos de Educação com as Peças de Planejamento Governamental (PPA/LDO/LOA)”.


Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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