Tribunal de Contas
Conselheiro corregedor recebe insígnia comemorativa da Atricon
O corregedor do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Wanderley Ávila, recebeu no dia 29 de novembro de 2023 a Medalha da Atricon, oferecida às personalidades públicas que prestam importantes contribuições ao Controle Externo e ao sistema tribunais de contas do país. A comenda foi criada em comemoração aos 30 anos da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.
O conselheiro decano do TCE mineiro recebeu a medalha das mãos do presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola. A cerimônia foi realizada durante o III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, que acontece entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, na capital cearense, Fortaleza. o evento consiste em quatro dias de oficinas, reuniões temáticas e conferências, criando um espaço para troca de experiências em vários âmbitos do Controle Externo.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.