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Tribunal de Contas

Conselheiro Gilberto Diniz é eleito presidente do Tribunal de Contas para o próximo biênio

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Foto: Felipe Jácome

O conselheiro Gilberto Pinto Monteiro Diniz foi eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais para o biênio 2023-2024. A eleição para os cargos diretivos da Corte de Contas foi realizada hoje (14/12/2022) em sessão especial de Tribunal Pleno, sob a presidência do conselheiro Mauri Torres. Para o cargo de vice-presidente foi eleito o conselheiro Durval Ângelo, com Wanderley Ávila como corregedor e Cláudio Terrão como ouvidor. Não houve nenhum voto contrário e o conselheiro Wanderley Ávila estava ausente, por motivo justificado.
 
Na mesma sessão foi decidida a composição das duas câmaras durante o mesmo biênio, usando-se os critérios de votação e sorteio, como determina o regimento da Corte. As câmaras ficarão assim compostas:
 
Primeira Câmara:
Presidente: Conselheiro Durval Ângelo
Conselheiro Cláudio Terrão
Conselheiro (em exercício) Adonias Monteiro
Conselheiro substituto Hamilton Coelho
Conselheiro substituto Telmo de Moura Passarelli
 
Segunda Câmara:
Conselheiro Wanderley Ávila
Conselheiro Mauri Torres
Conselheiro José Alves Viana
Conselheiro substituto Licurgo Mourão
Conselheiro substituto Adonias Monteiro
 
O presidente também comunicou que, seguindo o princípio da alternância, as contas do governador do Estado referentes ao exercício de 2023 terão o conselheiro Mauri Torres como relator e o conselheiro Wanderley Ávila como revisor. Biografias e currículos amplos de todos os componentes estão disponíveis no Portal do TCE, com acesso pelo link Sobre o TCEMG/Autoridades. A posse dos eleitos será em fevereiro de 2023. Veja abaixoa reportagem da TV TCE e as fotos da sessão.
 

 

Gilberto Diniz é eleito presidente do Tribunal de Contas para o biênio 2023/24

 
 
Márcio de Ávila Rodrigues/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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