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Tribunal de Contas

Conselheiro Wanderley Ávila recebe honraria do Colégio Tiradentes

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O conselheiro corregedor Wanderley Ávila recebeu hoje, 31 de janeiro, a Medalha Coronel Argentino Madeiro, do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais. A cerimônia aconteceu no Salão Nobre da Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG).

Emocionado com a homenagem, Ávila falou sobre a satisfação em receber a honraria. “Confesso-me profundamente envaidecido pela distinção que me é concedido quando recebo a Medalha, seja pela minha condição de filho de militar, ou pela de ex-aluno do Colégio Tiradentes, onde cursei o antigo científico, no período de 1966 a 1968, e de onde pude sorver os melhores ensinamentos que me conduziram por toda a vida”, ressaltou.

O conselheiro presidente Gilberto Diniz lembrou a trajetória de vida do colega homenageado. “Essa medalha tem um significado muito especial para o conselheiro Wanderley Ávila. Como filho de militar, como egresso do Colégio Militar, mas também por ter como primeira profissão, educador. O conselheiro foi professor durante muitos anos na cidade de Diamantina. Todos esses fatores dão à essa homenagem um colorido muito especial”, afirmou.

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A medalha é entregue a autoridades e personalidades militares e civis, além de organizações e entidades que contribuíram para o engrandecimento e fortalecimento do Colégio Tiradentes, pela seriedade, compromisso e dedicação com que atuam e participam da vida cotidiana da unidade educacional e da segurança pública. “A comenda é uma recompensa para quem trabalha pela segurança pública e, vez ou outra, encontramos pessoas que se encaixam em mais de uma característica merecedora da homenagem”, disse o comandante geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Piassi.

A esposa do conselheiro Wanderley Ávila, Marisa Ávila; o vice-presidente Durval Ângelo, os conselheiros José Alves Viana e Cláudio Terrão; as procuradoras Sara Meinberg e Maria Cecília Borges e o procurador Glaydson Massaria do Ministério Público de Contas; o diretor de Ensino da Polícia Militar, coronel Sandro Vieira Correia; e o diretor do Colégio Tiradentes, tenente coronel Frederico Roberto Prado estiveram presentes na celebração.

Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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