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Tribunal de Contas

Conselheiros e prefeitos da Grande BH debatem lei estadual que define critérios para repartição do ICMS aos municípios

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Prefeitos e gestores de cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte se reuniram, no dia 29 de janeiro, no TCEMG, com os conselheiros Cláudio Terrão (ouvidor) e Durval Ângelo (vice-presidente), para discutir o impacto da lei estadual nº 24.431/23, que estabeleceu novos critérios para repartição da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pertencentes aos municípios. Estiveram no TCEMG os prefeitos de Belo Horizonte, Fuad Noman, de Contagem, Marília Campos, e de Betim, Vittorio Medioli, além dos presidentes da Associação Mineira de Municípios, Marcus Vinícius, e da Granbel, Ilce Rocha, e de secretários e técnicos dos municípios e entidades.
 
A Prefeitura de Contagem protocolou uma Representação no Tribunal de Contas de Minas Gerais por suposta irregularidade do artigo 2º da Lei Estadual nº 18.030/09, alterado pela Lei Estadual nº 24.431/23, quanto ao critério estabelecido para a distribuição da receita do produto da arrecadação do ICMS pertencente aos municípios. O processo nº 1161150 está sob relatoria do conselheiro Mauri Torres.
 
Os conselheiros Durval Ângelo e Cláudio Terrão informaram aos participantes que o Tribunal já instituiu um grupo de trabalho com analistas da Área Técnica para produzirem conhecimento sobre a lei e os critérios adotados pela Fundação João Pinheiro para balizar os índices que definirão os valores que cada município recebe de repasses do ICMS feitos pelo Estado. 
 
Os municípios da Grande BH questionam os critérios para definição dos valores que cada município receberá referentes ao ICMS da Educação. A lei estadual define parâmetros de qualidade do ensino, como os índices de Desempenho Escolar, de Rendimento Escolar, de Atendimento Educacional e de Gestão Escolar. Os prefeitos querem que o número de alunos matriculados na rede pública de cada cidade seja considerado para a divisão dos recursos. 
 
O presidente da AMM e a presidente da Granbel destacaram a importância de se entender melhor os critérios aplicados e saber as reais perdas e ganhos de cada município em relação ao repasse do ICMS no ano anterior. 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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