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Tribunal de Contas

Conselheiros palestram no XXVIII Congresso Internacional do CLAD

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Os conselheiros Durval Ângelo e Cláudio Terrão, além do assessor da vice-presidência, Gustavo Vidigal, foram os palestrantes da mesa “Os Tribunais de Contas e a Efetividade dos Direitos Humanos: Preceitos Constitucionais e Instrumento da Efetividade das Políticas Públicas”, na quarta-feira (22/11/23), no XXVIII Congresso Internacional do CLAD (Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento) sobre a Reforma do Estado e da Administração Pública, realizado em Cuba, durante essa semana. 
 
O vice-presidente do TCEMG, conselheiro Durval Ângelo, fez a palestra “Os Tribunais de Contas e a efetividade dos Direitos Humanos”. Já o conselheiro Cláudio Terrão falou sobre “Auditoria Operacional: um instrumento para a efetividade das políticas públicas dos Tribunais de Contas”. O analista Gustavo Vidigal, que fez a palestra no formato virtual, discorreu sobre “A Constituição e os Tribunais de Contas”.
 
O CLAD é uma organização pública internacional e intergovernamental. Foi fundada em 1972. Sua criação foi respaldada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e sua missão é promover o intercâmbio de experiências entre governos visando a modernização da administração pública. Durante o congresso, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, foi eleita presidente do CLAD, e o Brasil foi escolhido sede do Congresso do CLAD em 2024.

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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