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Tribunal de Contas

Contas do governador de 2021 serão analisadas na quarta-feira (08/02)

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O Tribunal de Contas (TCEMG) vai apreciar, em sessão extraordinária convocada para a próxima quarta-feira (08/02), às 10 horas, o Balanço Geral do Estado de Minas Gerais referente ao ano de 2021 (processo 1114783).  As contas do governador Romeu Zema serão relatadas pelo conselheiro Gilberto Diniz, e revisadas pelo conselheiro Durval Ângelo. 
 
Na sessão, os conselheiros do TCEMG irão deliberar quanto ao parecer prévio a ser enviado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que pode indicar pela aprovação, aprovação com ressalvas ou rejeição das contas da gestão estadual. O Tribunal pode, ainda, fazer recomendações e determinações para qualificar a gestão do Estado. Posteriormente, o julgamento das contas caberá ao Legislativo Mineiro.
 
A análise das contas do governador inaugura as sessões do Tribunal Pleno em 2023. A reunião será transmitida pela TV TCE, o canal do tribunal no Youtube. 
 
 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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