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Tribunal de Contas

Contas do governador de 2023 tem novo revisor no Tribunal de Contas de Minas Gerais

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O conselheiro em exercício Telmo Passareli será o novo revisor das contas do governador Romeu Zema, do exercício financeiro de 2023, que tramita no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG). Telmo Passareli substitui o conselheiro Wanderley Ávila que solicitou a designação de um novo revisor durante a 14ª sessão ordinária do Tribunal Pleno, realizada na tarde desta quarta-feira (29). A relatoria do processo de balanço geral do estado continua nas mãos do conselheiro Mauri Torres.

Durante a 14ª sessão, o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Gilberto Diniz, abriu a solicitação do conselheiro Wanderley Ávila para apreciação do pleno, que imediatamente acatou a substituição da relatoria.

Em tempo- Na última quarta-feira (22) o TCE emitiu parecer prévio pela aprovação das contas do governador Romeu Zema referentes ao exercício de 2021, em sessão extraordinária. Votaram pela aprovação o relator do Balanço Geral do Estado, conselheiro Gilberto Diniz, e os conselheiros Wanderley Ávila, Agostinho Patrus e Telmo Passareli. O revisor, conselheiro Durval Ângelo, e o conselheiro Cláudio Terrão votaram pela aprovação com ressalvas.


Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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