Tribunal de Contas
Coordenadora do TCE participa de debate em Assembleia
A coordenadora de Acompanhamento da Gestão Fiscal dos Municípios do Tribunal de Contas mineiro, Ane Marla Raimundo, participou no último dia 26 de abril, sexta-feira, de uma mesa redonda organizada pela Assembleia Legislativa do Estado. O evento foi realizado pelo Centro de Apoio às Câmaras da ALMG com o objetivo de debater sobre limites legais para a atuação em ano eleitoral.
Mediada pelo consultor e professor da Escola do Legislativo da ALMG Alexandre Bossi, além de Ane Marla, a conversa também contou com a participação do promotor de Justiça da Coordenadoria Estadual de Apoio aos Promotores Eleitorais, Emmanuel Levenhagem Pelegrini, e do chefe de cartório eleitoral, Leandro Barbosa, representando o Tribunal Regional Eleitoral.
O encontro foi gravado e vai ser transmitido pela TV Assembleia. Posteriormente ficará disponível no canal da ALMG no Youtube, para ser utilizado como apoio e tirar dúvidas de vereadores e servidores de câmaras municipais.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.