Tribunal de Contas
Diretoria de Fiscalização de Atos de Pessoal marca presença no evento da Amiprem
Nos dias 16 e 17 de maio, em Belo Horizonte, aconteceu o 22º Seminário da Associação Mineira dos Institutos de Previdência Municipais (Amiprem), entidade sem fins lucrativos que congrega os Institutos de Regime Próprio de Minas Gerais. O evento, que acontece anualmente, tem por finalidade promover o fortalecimento dos RPPSs e proporcionar aos gestores e servidores aprimoramento dos conhecimentos no âmbito previdenciário.
A Diretoria de Fiscalização de Atos de Pessoal (DFAP) do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) esteve presente nos dois dias do Seminário, disponibilizando técnicos para esclarecer dúvidas sobre o Sistema Informatizado de Fiscalização de Atos de Pessoal (Fiscap) e realizando atendimentos sobre a ação fiscalizatória que vem sendo executada.
No último dia do evento, o diretor da DFAP, Fabiano Murilo Melo, ministrou a palestra “Ações Fiscalizatórias do TCEMG”, e apresentou as principais ações desenvolvidas no âmbito da DFAP. Ao longo da apresentação ele salientou a importância do envio dos atos concessórios dentro prazo previsto no normativo do TCE e explicou a nova forma de encaminhamento dos atos de aposentadoria e pensão no FISCAP, a partir da implementação da reforma previdenciária nos municípios, a qual já se encontra disponível.
O diretor, a pedido do Ministério da Previdência Social, ainda reforçou a relevância da celebração do Termo de Adesão e contrato com a DATAPREV por parte dos Institutos de Previdência para que estes possam conseguir realizar a compensação previdenciária.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.