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Tribunal de Contas

Durval Ângelo lança livro e diz que obra é uma ‘convocação para a ação’

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“As montanhas sagradas, as montanhas encantadas de Belo Horizonte, não podem ser só um ‘retrato na parede’, como nos dizia o poeta Drummond. E não adianta a gente concluir ‘como dói’, como ele diz quando olha a sua Itabira [no poema Confidência do Itabirano]. Com este livro, queremos partilhar um poema, uma denúncia e uma convocação para a ação”.

Foi parafraseando o poeta itabirano, Carlos Drummond de Andrade, que o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Durval Ângelo, lançou na noite desta segunda-feira (15) seu novo livro “BH e as Montanhas Encantadas”, em parceria com o jornalista, professor universitário e ambientalista Adriano de Souza Ventura.
Na obra, os autores apresentam relatos históricos e trazem personagens que vivem até os dias atuais as tradições religiosas em volta das principais serras que cercam a região metropolitana de Belo Horizonte, assim como a história dessas montanhas mineiras.
Da mesma forma que Drummond, que não escondeu os seus protestos contra a exploração mineral, os autores também fazem um alerta aos “ataques e ameaças” que as montanhas sofrem. Além dos textos, eles apresentam diversas imagens destes locais e mostram como a exploração mineral tem sido nos dias atuais.
“Estamos na luta pela nossa Belo Horizonte, temos perdido isso, mas vejam bem, é um patrimônio que surgiu a 2,5 bilhões de anos, que temos a presença de muitas espécies em extinção. O que nós vamos fazer com as nossas serras? Então, nós não somente trouxemos no livro fotos muito bonitas, mas da destruição. Por isso, o livro é um alerta”, afirmou o jornalista e professor Adriano Ventura.
Presenças- O lançamento do livro foi mediado pela jornalista Adriana do Carmo e contou com a presença dos músicos Pereira da Viola, Titane e Guê Oliveira. E com os deputados estaduais Rogério Correia e Ana Paula Siqueira.
Veja as fotos do lançamento:

Lançamento do livro “BH e as Montanhas Mágicas"


Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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