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Tribunal de Contas

Encontro entre técnicos do Tribunal de Contas e da ALMG reforça ações de fiscalização no Estado

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 Dez servidores da área técnica da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitaram o Tribunal de Contas nesta quinta-feira (15) e conhecerem de perto uma parte dos trabalhos desenvolvidos pela Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência – Suricato e da Coordenadoria de Fiscalização e avaliação da Macrogestão Governamental do Estado (CFAMGE). 

É o segundo encontro entre as equipes dos dois órgãos, que estão promovendo um intercâmbio de ideias, projetos, ações e programas utilizados no exercício da fiscalização, conforme explicou o superintendente do TCE, Pedro Henrique Azevedo. 
De acordo com ele, é “importantíssimo” que as duas instituições consigam “falar a mesma língua”, quando o assunto é a fiscalização. 
“Enxergamos essa parceria como uma força de estreitar os laços e também, que a Assembleia possa contribuir com o nosso planejamento e que possamos aproveitar dos dados vindos da Assembleia para reforçar as nossas ações de controle”, avaliou o superintendente. 
A mesma opinião tem a gerente de consultoria técnica da ALMG, Daniela Sader. Ao tomar conhecimento mais detalhado das ações de fiscalização executadas pelo Tribunal de Contas mineiro, ela reconheceu a importância desta aproximação entre os órgãos. 
“Conhecer a forma de atuação do Tribunal possibilita a aproximação com a Assembleia, nesta parte de fiscalização. Isso, para nós técnicos, é fundamental. Percebemos que o TCE evoluiu demais no uso dos sistemas e isso possibilitará enriquecer essa parceria e o trabalho de fiscalização em todo o estado”, disse a gerente da ALMG. 
 
 

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Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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