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Tribunal de Contas

Escola de Conta forma alunos de pós-graduação em Finanças Públicas

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A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo forma, na próxima semana, sua terceira turma do curso de Pós-Graduação – especialização em Finanças Públicas no formato à distância. A formatura será na quarta-feira (30/11), a partir das 17h, no Auditório Vivaldi Moreira. Serão 120 formandos, que cursaram as aulas durante todo o ano, com carga horária de 360 horas-aula. 
 
Os alunos são servidores públicos de poderes executivos e legislativos, já graduados no ensino superior, de cidades mineiras com até 50 mil habitantes. Eles foram capacitados para a compreensão da ações e atividades de planejamento e execução da atividade financeira estatal. Um dos objetivos do curso é que, com a capacitação dos servidores públicos, municípios apresentem evolução na gestão pública e, assim, o beneficie toda a sociedade. 
 
A primeira turma do curso de Pós-Graduação em Finanças Públicas na modalidade EAD foi disponibilizada pelo TCEMG em 2020, visando atingir agentes públicos municipais em cidades distantes da capital, que teriam dificuldade de cursar a especialização no formato presencial. 
 
A Escola do TCE mineiro foi a primeira instituição entre todas as escolas de contas no país com credenciamento para realizar curso com o modelo à distância. O programa de pós-graduação lato sensu da Escola de Contas tem o objetivo de promover a educação profissional e continuada dos servidores do TCEMG e de todas as cidades mineiras.
 
A solenidade será transmitida pelo canal do Tribunal de Contas mineiro no Youtube.
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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