Tribunal de Contas
Escola de Contas do TCEMG promove cadastro de reserva para estágio remunerado
O Diário Oficial de Contas (DOC) de hoje, 21 de novembro de 2023, trouxe o procedimento seletivo simplificado de credenciamento de estudantes para formação de cadastro de reserva para estágio remunerado, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.
Esse credenciamento destina-se a estudantes regularmente matriculados em curso de ensino superior de Ciências do Estado, Comunicação Social, Direito e Letras. A carga horária do estágio será de 20 horas semanais, com jornada diária de quatro horas, e as inscrições poderão ser feitas no período de 22/11/2023 a 05/12/2023.
O estudante deverá estar cursando, no mínimo, o 5º período semestral ou o 3º ano letivo, em se tratando de curso com duração de cinco anos. Ter cursado, no mínimo, 40% da carga horária total, caso o curso tenha duração inferior ou superior a cinco anos e ter disponibilidade de 20 horas semanais para as atividades de estágio, sem prejuízo de suas atividades acadêmicas regulares.
Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário eletrônico por meio do link https://questionarios.tce.mg.gov.br/index.php/721976 (em caso de dúvida, entrar em contato pelo telefone (31) 3348-2698, de 08h às 16h).
Maiores informações poderão ser obtidas por meio da publicação https://doc.tce.mg.gov.br/Home/ViewDiario/2023_11_21_Diario.pdf, a partir da página 17.
Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.