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Tribunal de Contas

Fiscalização: TCE divulga relatório sobre atuação de conselhos de políticas públicas

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O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) divulgou nesta segunda-feira (30) o relatório de ação fiscalizatória com os resultados de um levantamento dos conselhos de políticas públicas pertencentes aos municípios mineiros. 

O levantamento leva em consideração a atuação dos conselhos no ano de 2021, “com vistas a subsidiar o planejamento de ações que contribuam para a efetividade da atuação e fomentem a participação social”. Por meio de um questionário eletrônico encaminhado aos municípios, o TCE mineiro mapeou informações quanto à existência destes conselhos, a criação dos órgãos, as infraestruturas físicas e operacionais, gestões orçamentárias, atividades administrativas, os impactos da pandemia na atuação destes colegiados, além da comunicação e a transparência de suas atividades. 
Após a avaliação das respostas, o TCE elaborou um diagnóstico a respeito da situação destes conselhos de políticas públicas de forma individual e generalizada. O relatório da ação fiscalizatória pode ser acessado na integra. Clique aqui
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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