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Tribunal de Contas

Funcionário do Tribunal publica artigo sobre LGPD e Atividade de Inteligência

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O analista administrativo Levindo Ramos Vieira Neto teve o artigo “A proteção de dados pessoais e a Atividade de Inteligência” publicado no jornal Diário de Minas. Lotado no Núcleo de Proteção de Dados do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Levindo teve o intuito de demonstrar que a Atividade de Inteligência deve ser exercida dentro de alguns princípios que fazem uma ligação entre os dois temas trabalhados. Na publicação, Neto também discute sobre o projeto de lei que trata sobre os dados pessoais para as atividades de segurança de Estado, demonstrando os avanços que essa legislação traz para a própria atividade de inteligência.

Levindo lembrou que a Central Suricato do TCEMG realiza uma atividade de Inteligência de Controle. O advogado explicou que a Atividade de Inteligência é dividida em dois elementos principais: a análise e operações. Na análise há a coleta de informações e documentos que servirão de base para a elaboração de conhecimento na forma de relatórios. O acesso a essas informações e documentos passam pela coleta de dados pessoais que estão nesses documentos. “No caso de uma atividade de inteligência de controle, os documentos e informações estão relacionadas às competências do controle externo”, ressaltou. “O maior desafio é conjugar o sigilo próprio da atividade de inteligência, que permite ações estratégicas de tomada de decisão, com os direitos dos titulares de saberem quais os dados pessoais são tratados. No meu entendimento, isso é possível a partir dos princípios que elenquei no artigo”, finalizou.

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Para ler a publicação, na íntegra, clique aqui.

Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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