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Tribunal de Contas

Gilberto Diniz toma posse como presidente do TCEMG em 15 de fevereiro

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Gilberto Diniz foi eleito presidente do TCEMG no fim de 2022 - foto: Felipe Jácome

O Tribunal de Contas de Minas Gerais realiza, no dia 15 de fevereiro, a cerimônia de posse da nova diretoria para o biênio 2023/2024. Em solenidade marcada para as 17h, no Auditório Vivaldi Moreira, o conselheiro Gilberto Diniz assume a presidência da Corte de Contas. Durval Ângelo tomará posse como vice-presidente, enquanto Wanderley Ávila será o próximo corregedor do TCEMG.
 
Gilberto Diniz será o primeiro servidor de carreira do Tribunal de Contas mineiro a ocupar a presidência do TCEMG. Nascido em Belo Horizonte, Diniz tem 60 anos. Doutor e mestre em Direito, Gilberto Diniz tomou posse como contador-inspetor (atual analista de Controle Externo) do TCEMG em 1998. Em 2006, após aprovação em concurso público, tomou posse como auditor (conselheiro-substituto) do tribunal. Em 2013, foi nomeado pelo então governador e atual ministro do Tribunal de Contas da União, Antônio Anastasia, como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. 
 
O conselheiro Durval Ângelo assumirá a vice-presidência da Casa. Após seis mandatos consecutivos como deputado estadual, Ângelo foi nomeado conselheiro do TCEMG em 2018. Na Corte de Contas, ocupou as funções de ouvidor e corregedor. Wanderley Ávila, decano da Casa, assume a corregedoria. Conselheiro desde 2004 e presidente do TCEMG por dois mandatos, Ávila foi prefeito de Pirapora e deputado estadual por quatro mandatos. 
 
A eleição da nova diretoria do TCEMG ocorreu em dezembro do ano passado, em sessão especial do Tribunal Pleno, comandada pelo atual presidente, Mauri Torres. A posse da nova diretoria será transmitida pela TV TCE, o canal do tribunal no Youtube. 
 
Para ver o currículo completo dos conselheiros, clique aqui.

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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