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Tribunal de Contas

Instrução Normativa 3/22 desativa SICOP

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Na sessão do dia 23 de novembro de 2022, o Tribunal de Contas aprovou a Instrução Normativa 03/2022, que dispõe sobre o acesso do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais a informações e documentos sobre os atos geradores de despesa que menciona, produzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual e revoga a Instrução Normativa 02, de 12 de maio de 2010. 
O normativo aprovado é resultado dos estudos desenvolvidos por grupo técnico constituído por meio da Portaria nº 44/PRES/2019, para analisar o alcance das disposições da Lei 13.303/2016 – Lei das Estatais – e propor melhorias nas ações de controle externo a serem adotadas pelo Tribunal.
 
Dentre as disposições da IN 03/2022, destacam-se:
 
1. os órgãos e entidades estaduais ficam desobrigados de fazer a remessa mensal de informação por meio do Sistema de Licitações, Contratos, Convênios, Adiantamentos e Prestações de Contas – SICOP;
 
2. o SICOP foi desativado;
 
3. os órgãos e entidades da administração pública estadual deverão disponibilizar, nos respectivos sítios eletrônicos, os dados referentes atos geradores de despesa de que trata o normativo, em conformidade com as disposições das Lei 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informação;
 
4. a Instrução Normativa 2/2010 foi expressamente revogada.
 
As normas da IN 03/2022 encontram-se em vigor desde a sua publicação no Diário Oficial de Contas do dia 19/12/2022.

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 Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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