Tribunal de Contas
Liderados pelo TCE, grupo de ações para recuperação da Lagoa da Pampulha aprova projeto de governança
Foi aprovado na manhã desta segunda-feira (10) um plano de ações para execução dos comitês de governança e de gestão para o desenvolvimento de ações de recuperação e despoluição da Lagoa da Pampulha. A decisão foi tomada durante uma reunião entre técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), de um grupo de representantes das instituições e órgãos envolvidos no debate e do conselheiro Cláudio Terrão, relator do processo.
Durante o encontro os representantes do TCE destacaram a necessidade de discutir a lacuna de governança para estabelecer um arranjo que demonstre responsabilidade compartilhada entre as prefeituras de Belo Horizonte, Contagem e o Governo de Minas e apresentaram as ações que deverão ser executadas pelo Comitê de Governança das Ações de Segurança Hídrica e de Revitalização da Bacia e da Lagoa da Pampulha (CG Pampulha) e do Comitê de Gestão Integrada das Ações de Segurança Hídrica e de Revitalização da Bacia e da Lagoa da Pampulha (CGI Pampulha).
Dentre as ações que deverão ser desenvolvidas pelos grupos está a aprovação do plano de segurança hídrica e de revitalização da Bacia e da Lagoa da Pampulha, para o período de quatro anos, contendo os objetivos, metas e indicadores de resultado e diretrizes, considerando o diagnóstico realizado sob a coordenação do Comitê de Gestão Integrada, além de dar transparência à estratégia e execução das ações, bem como dos resultados alcançados, definir formas de financiamento da ações do plano de trabalho, dentre outros.
O CGI Pampulha, segundo o plano apresentado pelo TCE, deverá coordenar as atividades de elaboração do diagnóstico de avaliação do problema para subsidiar a construção do plano de segurança hídrica e de revitalização da Bacia e da Lagoa da Pampulha e também elaborar um plano de trabalho (bienal) para a implementação dos objetivos e metas de resultado aprovados, indicando os projetos e ações a serem implementados, os responsáveis, prazos e recursos necessários
O supervisor da auditoria de recuperação da Bacia da Pampulha realizada pelo Tribunal de Contas, João Henrique Medeiros, ressaltou a importância da aprovação do projeto de governança na tentativa de solucionar os problemas envolvendo a lagoa.
“Os problemas que existem hoje não são problemas pontuais, que dependem só de Belo Horizonte ou Contagem, ou do órgão x ou y, são problemas estruturais, problemas sistêmicos e por isso, demandam soluções sistêmicas, então, isso demanda a união de todas as entidades em prol de um programa de governo que vincule todos os agentes, caminhando em direção a uma solução”, afirmou o supervisor.
A Bacia Hidrográfica da Pampulha, onde está localizada a lagoa, um dos principais pontos turísticos do estado, ocupa aproximadamente 96 quilômetros quadrados e possui população estimada em 460 mil habitantes. A Bacia reúne 507 nascentes, sendo 56% localizadas em Contagem e 44%, em Belo Horizonte, além disso, dispõe de oito afluentes diretos.
Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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