Tribunal de Contas
Nota de pesar – Ex-governador Alberto Pinto Coelho Júnior
O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, demais conselheiros e conselheiros-substitutos manifestam pesar pelo falecimento do ex-governador de Minas Gerais Alberto Pinto Coelho Júnior.
Natural da cidade de Rio Verde, Goiás, Alberto se formou em Administração de Empresas e exerceu mais de 30 anos de vida política. Foi eleito deputado estadual em 1994, na Assembleia Legislativa mineira, onde exerceu quatro mandatos, chegando ao cargo de presidente da ALMG, em 2007.
Em janeiro de 2011 foi empossado vice-governador do Estado, ao lado do governador eleito Antonio Anastasia. Três anos depois, Alberto tornou-se governador, já que o colega Anastasia deixou o posto para concorrer ao Senado.
O ex-governador recebeu o Colar do Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria Alkmim em 2003. A comenda é entregue a pessoas ou instituições que tenham prestado relevantes serviços à sociedade.
Alberto Pinto Coelho Júnior é pai do deputado estadual Betinho Coelho.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.