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Tribunal de Contas

Painel lançado pelo TCE aponta gasto de R$ 2 bilhões nas 853 câmaras municipais mineiras

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Novo sistema apresenta panorama financeiro das câmaras municipais - Foto: Felipe Jácome

 As 853 câmaras municipais mineiras tiveram um gasto de aproximadamente R$ 2 bilhões ao longo de 2021, segundo aponta os dados disponibilizados no painel “Câmaras em Foco”, lançado no portal do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), pela Central de Fiscalização Integrada e Inteligência – Suricato. 

 
O novo sistema apresenta um panorama financeiro das câmaras municipais, com o objetivo de fomentar o controle social quanto aos gastos, além de aumentar a transparência e oferecer a qualquer cidadão informações sobre o legislativo de sua cidade. O sistema permite uma pesquisa com filtros, o que possibilita a análise dos dados por município, ano/exercício, tipo de gasto, além de disponibilizar gráficos e informações como, por exemplo, as 10 câmaras municipais com os menores gastos per capita ou os 10 maiores gastos no período.
Outras informações também podem ser consultadas, como o gasto total com despesas de pessoal, remuneração dos vereadores, a relação percentual do custo das câmaras referente à receita própria do município, tudo isso de forma gráfica e interativa. 
A maioria das informações utilizadas pelo TCE para alimentar o painel são extraídas do Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (Sicom), desenvolvido pelo próprio Tribunal para apoiar o controle externo. Os dados, portanto, são analisados com base nas informações enviadas pelos jurisdicionados e podem ser corrigidos mediante a alteração ou substituição no sistema. 
O diretor do Suricato, Henrique Lima Quites, destacou o benefício do painel para o controle social e o uso da tecnologia para aumentar a transparência. A disposição de dados de forma organizada em um único canal, o que possibilita pesquisas mais rápidas e eficazes, foi comemorada pela equipe do TCE, que desenvolveu o sistema. 
“Esse novo painel possibilita um olhar comparativo da gestão de cada câmara municipal no Estado, ampliando, portanto, o acesso às informações e, por consequência, fortalecendo o controle social”, avaliou o diretor. 
Segundo Daniel Vieira Leal, coordenador de Fiscalização Integrada de Atos de Pessoal (CFIAP) do Suricato, a nova ferramenta aumentará não só o poder de fiscalização do TCE como de toda a sociedade. 
“O painel Câmara em Foco é uma excelente ferramenta, que além de oferecer informações rápidas, organizadas e atualizadas, nos permite fazer um comparativo histórico de gastos e oferecer a qualquer pessoa o acesso aos custos das câmaras municipais. A intenção é continuar aperfeiçoando este painel, oferecendo ainda mais informações e com isso, aumentar o controle e a fiscalização”, disse o coordenador. 
Para acessar o painel “Câmaras em Foco”, clique aqui

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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