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Tribunal de Contas

Ponto de Expressão debate novo marco legal do saneamento básico

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O auditório Vivaldi Moreira, do Tribunal de Contas mineiro, foi palco, na segunda-feira (04/09), do Ponto de Expressão “Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico: Reflexões Acerca das Alterações Introduzidas pela Lei nº 14.026/2020”. 
 
A mesa de abertura do evento foi composta pelo presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, pela presidente do Instituto Mineiro de Direito Administrativo e coordenadora de Pós-Graduação da Escola de Contas, Luciana Raso, e pelo presidente da Copasa, Guilherme Faria.
 
“Vivemos num país com milhões de pessoas que não têm saneamento básico. A universalização deve sempre permanecer na pauta do administrador público”, destacou o presidente Gilberto Diniz. 
 
O evento contou com três sessões de debates, cada uma com um mediador e dois debatedores. Os especialistas debateram temas referentes ao saneamento básico, como conceitos, efeitos jurídicos, Agência Nacional de Águas, relação entre poder regulador e controlador, desafios para a implantação do marco regulatório e impactos da nova lei nas Companhias Estaduais de Saneamento.
 
Obras literárias
 
Antes do Ponto de Expressão, Luciana Raso e a assessora do Ministério Público de Contas, Maria Tereza Dias, lançaram dois livros, com temáticas que debatem sobre Direito Administrativo e a Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. 
 
Para ver a matéria da TVTCE sobre o evento, clique abaixo.
 


Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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