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Tribunal de Contas

Portaria institui Comitê de Ética dos servidores do TCEMG

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O Diário Oficial de Contas desta manhã, 07 de agosto, trouxe a Portaria n.60 Pres./2023, que instituiu o Comitê de Ética dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

Compete ao comitê “atuar como instância pedagógica, consultiva, deliberativa e de caráter permanente”, para esclarecer dúvidas acerca da conformidade da conduta dos servidores bem como para apurar condutas incompatíveis com o Código de Ética vigente.

Além disso, o comitê também orientará sobre a ética funcional dos servidores no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe “conhecer concretamente todos os atos suscetíveis de advertência ou censura ética”, além de sugerir e receber propostas para o aprimoramento e modernização do Código Ética dos servidores, aprovado em setembro de 2013.

O Comitê de Ética será presidido pelo conselheiro corregedor e composto pelo diretor de Gestão de pessoas; pelos coordenadores da Secretaria da Corregedoria e de Pessoal; e pelo coordenador de Gestão Estratégica do Desempenho.


Denise de Paula / Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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