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Tribunal de Contas

Presidente debate Nova Lei de Licitações na FGV Justiça, no Rio

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, participou, na segunda-feira (10/06), da mesa-redonda “Novos Institutos da Lei n. 14.133/2021”, promovida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) Justiça, no Rio de Janeiro. O evento, que faz parte das atividades permanentes do Fórum de Lisboa, propôs um debate técnico sobre as inovações da Nova Lei de Licitações e Contratos e como o controle externo desenvolve seus conceitos com os agentes públicos.
A mesa, presidida pelo ministro do Tribunal de Contas da União Benjamin Zymler, contou com a presença do presidente do TCU, Bruno Dantas, e do ministro Antonio Anastasia. Participaram dos debates, ainda, o presidente do Instituto Rui Barbosa (IRB), Edilberto Pontes, da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Edilson Silva, e do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), Luiz Antonio Guaraná, além de presidentes de tribunais de contas, especialistas em Direito Administrativo, representantes do governo federal e técnicos da FGV.

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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