Tribunal de Contas
Presidente do TCE compõe dispositivo de honra em homenagem a Tribunal de Justiça
O presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, participou no dia 04 de abril da solenidade em comemoração aos 150 anos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A cerimônia foi realizada pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e homenageou os magistrados que são docentes na instituição de ensino superior.
O encontro foi conduzido pelo presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, e pelo diretor da Faculdade de Direito da UFMG, professor Hermes Vichez Guerrero. Além de Gilberto Diniz, também estiveram presentes a vice-diretora da Faculdade de Direito, professora Mônica Sette Lopes; o corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Luiz Carlos Corrêa Júnior; o desembargador aposentado e professor emérito da Faculdade de Direito, Humberto Theodoro; o desembargador e professor da Faculdade de Direito, José Marcos Rodrigues Vieira; entre outras autoridades públicas.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.