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Tribunal de Contas

Presidente do TCE recebe medalha ‘Mérito Tamandaré’ da Marinha do Brasil

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Gilberto Diniz, foi agraciado na tarde desta quinta-feira (22), com a medalha “Mérito Tamandaré”, uma condecoração criada pela Marinha do Brasil, em 1957, destinada à autoridades, instituições e pessoas civis e militares, que tenham prestado relevantes serviços para a divulgação e fortalecimento das tradições da força naval brasileira. 
 
A condecoração foi entregue ao presidente pelo almirante de esquadra Flávio Augusto Viana Rocha, em cerimônia realizada na sede da Marinha do Brasil em Minas Gerais.
 
Ao receber a homenagem, Gilberto Diniz reconheceu a importância da instituição e agradeceu a homenagem. 
 
“Estou muito alegre e orgulhoso de ter sido distinguido com essa medalha. Eu deveria tê-la recebido em dezembro no Rio de Janeiro, mas na oportunidade não pude ir. Mas hoje a Marinha fez essa homenagem destacada. Então, é um dia muito especial para mim, mais um dia que ficará marcado de forma indelével em minha memória e em meu coração”, reconheceu o presidente. 
 
Em nome do presidente Gilberto Diniz, o almirante Rocha destacou a contribuição do Tribunal de Contas mineiro para a instituição. 
 
“A Marinha sempre prezou pelas atitudes claras, retas e encontrou em Minas, no Tribunal de Contas, um parceiro e um orientador ideal para ampliar a presença no estado. Em que pese, a Marinha estar aqui há muitas décadas, não tinha instalações em dimensão suficiente para fazer frente às suas atribuições. E, o Tribunal de Contas, principalmente na pessoa do presidente Gilberto Diniz, tem sido um parceiro muito forte, para de maneira correta e transparente nos apoiar e nos orientar aqui no Estado, em nossas atividades”, destacou o almirante. 
 
A medalha, criada para homenagear o Patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, também foi entregue ao deputado federal Miguel Ângelo, filho do vice-presidente do TCE mineiro, conselheiro Durval Ângelo, além de outros políticos, representante Ministério Público e empresários mineiros. 
 
Confira as fotos da solenidade: 
 

Medalha do Mérito Tamandaré entregue ao Conselheiro Presidente Gilberto Diniz

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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