Tribunal de Contas
Presidente é eleito secretário-geral do CNPTC
O conselheiro presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Gilberto Diniz, foi eleito, por aclamação, secretário-geral do Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), em reunião realizada hoje, 12 de março de 2024.
O evento foi sediado pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e foi realizado em formato híbrido, reunido presencialmente presidentes de diferentes tribunais de contas brasileiras, além de outros dirigentes que acompanharam a reunião de forma on-line.
A reunião do CNPTC foi dirigida pelo presidente do órgão, conselheiro Luiz Antônio Guaraná (TCM/RJ). Pelo TCE/SC, além do presidente Herneus, participaram o vice-presidente, conselheiro José Nei Ascari, e, à distância, o corregedor-geral, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.
Na cerimônia, o secretário-geral anterior, Conselheiro Michel Hart, do Tribunal de Contas do Amapá, foi empossado como o novo vice-presidente do Conselho.
O Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) é uma entidade de âmbito nacional, sem fins lucrativos, integrada por presidentes dos Tribunais de Contas. Criado em maio de 2018. A instituição tem o objetivo de defender os princípios, as prerrogativas e as funções institucionais das Cortes de Contas, propiciando sua integração em todo o território nacional, promover o intercâmbio de experiências funcionais e administrativas e desenvolver e estimular o estudo de temas jurídicos e de questões que possam ter repercussão em mais de um tribunal de contas.
Com informação de TCE/SC
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.