Tribunal de Contas
Presidente Gilberto Diniz recebe comitiva da AudTCE-MG
A Associação foi constituída em assembleia geral realizada no dia 09 de outubro de 2023, no auditório Vivaldi Moreira, sendo eleita a primeira Diretoria, com a seguinte composição: presidente, Maria Aparecida Aiko Ikemura; vice-presidente, Anderson Tiago Ferreira Santos Sampaio; diretor de defesa do controle externo, José Clemente Maria Ferreira Santos; diretor administrativo-financeiro, Filipe Fernandes Wendling e diretor jurídico, Gustavo Terra Elias. O conselho fiscal é composto por Belarmino José da Silva Neto, Sandra Bezerra Gomes, Regina Lopes de Assis Bernardo, tendo como suplentes Ana Elisa de Oliveira, Simone Reis de Oliveira e Antônio da Costa Filho.
A AudTCE-MG é afiliada à Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo (ANTC) e será integrada exclusivamente pelos titulares do cargo de provimento efetivo e ingresso por meio de concurso público de nível superior, do quadro de servidores ativos e inativos, para o exercício das atividades exclusivas de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e demais ações essenciais ao exercício dos Tribunais de Contas.
Diniz saudou a associação e reafirmou seu propósito de abertura ao diálogo, respeito mútuo e colaboração institucional. “Desejo aos membros uma atuação harmônica e cooperativa com as outras instituições que trabalham pelas pessoas que formam o nosso Tribunal de Contas”, ressaltou o presidente.
Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.