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Tribunal de Contas

Presidente participa de inauguração do Centro Cultural da Justiça do Trabalho

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O presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, participou da inauguração do Centro Cultural da Justiça do Trabalho e da sede da Escola Judicial Professor Paulo Emílio Ribeiro de Vilhena (EJ), em solenidade nessa terça-feira (08/08), no complexo que inclui os históricos edifícios Mário Werneck e Christiano Ottoni, nas esquinas da rua da Bahia com Guaicurus, em frente à Praça Rui Barbosa, no centro da capital.
 
O evento foi conduzido pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, desembargador Ricardo Mohallem, e contou com dezenas de autoridades do meio jurídico, político, militar, acadêmico, eclesiástico, servidores do TRT e representantes da sociedade civil. 
 
A apresentação musical durante o evento foi feita pelo quarteto de cordas da Polícia Militar de Minas Gerais. O padre Luís Henrique Eloy e Silva, reitor da PUC-MG, fez a benção das instalações, que contam com espaços e salas que receberão exposições, apresentações culturais, locais de aprendizagem e pesquisas acadêmicas.
 
Durante a inauguração do novo Centro, o TRT-MG abriu a exposição “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”, em comemoração aos 80 anos da Justiça do Trabalho. A exposição apresenta mais de 200 fotografias capturadas pelo mineiro Assis Alves Horta. O fotógrafo fez imagens dos primeiros trabalhadores a terem seu registro profissional, com a criação da CLT, em 1943. A exposição pode ser visitada pelo público até dezembro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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