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Tribunal de Contas

Procurador do MPCMG preside painel sobre renúncia de receitas em congresso de direito financeiro

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O procurador do Ministério Público de Contas de Minas Gerais, Daniel Carvalho, presidiu o painel “Renúncia de Receitas e Controle” no II Congresso Internacional de Direito Financeiro e Cidadania, realizado entre os dias 04 e 06/10 em São Paulo. O evento é organizado pelo TCEMG, TCESP e Instituto Rui Barbosa, em parceria com universidades e fundações. O painel foi realizado na tarde desta quinta-feira (05/10).
 
Na abertura, Carvalho ressaltou a importância do controle de conformidade exercido pelos tribunais de contas e destacou a importância do controle externo se debruçar na análise das receitas públicas. “Os tribunais de contas devem analisar, e já têm deito isso, a efetividade das renúncias de receitas, dos benefícios fiscais correspondentes, para saber se eles estão alcançando seus objetivos e se são realmente necessários”.
 
O painel ainda contou com palestras sobre “O Controle das Renúncias Fiscais”, “Avaliação da Efetividade dos Incentivos Fiscais” e “A Efetividade das Renúncias de Receitas na Concretização de Políticas Públicas”. Na sexta-feira (06/10), o conselheiro Claudio Terrão presidirá o painel “Nova Lei de Licitações”. O evento é transmitido pelo canal do TCESP no Youtube.  (https://www.youtube.com/@tcespoficial)
 
Para rever na íntegra o painel “Renúncia de Receitas e Controle”, clique no vídeo abaixo.
 
 

 
 
 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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