Tribunal de Contas
Resolução institui transformação de processos e serviços do TCEMG no contexto digital
O Diário Oficial de Contas (DOC) desta segunda-feira, 21 de agosto, trouxe a Resolução n. 13/2023, que dispõe sobre a transformação dos processos, serviços e produtos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais no contexto digital.
Transformação digital é o processo de mudança em que se faz uso da tecnologia para aprimorar o desempenho da instituição e promover o impacto positivo de suas ações na sociedade. Nesse sentido, a transformação dos processos, serviços e produtos do Tribunal no contexto digital tem por objetivo, entre outros;
– contribuir para o aprimoramento do desempenho do Tribunal, com vistas ao cumprimento da missão institucional e ao alcance dos resultados almejados;
– promover a excelência operacional e institucional, além da melhoria contínua de processos, serviços e produtos de trabalho por meio do uso intensivo de recursos, ativos e tecnologias digitais;
– promover a transparência organizacional, além de fomentar a participação e o controle social.
A inciativa levou em consideração a importância de instituir princípios, diretrizes e práticas de governança e gestão que contribuam para o aprimoramento contínuo do desempenho de todos os serviços e processos de trabalho prestados pelo TCE, harmonizando, no que couber, com a Lei Federal nº 14.129, de 29 de março de 2021, que dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital.
Os trabalhos serão conduzidos pela presidência do Tribunal de Contas, alinhados ao Plano Estratégico, com o apoio do Comitê de Gestão Estratégica, instituído pela Resolução nº 8, de 14 de junho de 2017.
Clique em https://doc.tce.mg.gov.br/Home/ViewDiario/2023_08_21_Diario.pdf, e leia, a partir da página 10, o inteiro teor da resolução.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.