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Tribunal de Contas

Segunda Câmara multa prefeito de Mariana por descumprir determinação do TCEMG

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A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), nesta data (21/5/2024), multou o atual prefeito de Mariana, Celso Cota Neto, em R$ 5 mil em razão do não envio do plano de ação referente ao monitoramento de auditoria operacional que objetiva avaliar o desempenho das políticas públicas municipais na diminuição dos impactos negativos da mineração naquele município.

O monitoramento, atribuição do controle, só é viabilizado mediante a apresentação do plano de ação pelo município. E nele devem constar as ações que serão adotadas no cumprimento das determinações do Tribunal, a indicação dos responsáveis, os prazos para implementação de cada ação e o registro dos benefícios previstos após a execução dessas ações.

Conforme apontou o Órgão Técnico, a documentação apresentada inicialmente pelo município não atendia a determinação do TCEMG. Por esse motivo, o município foi citado outras cinco vezes, todavia sem manifestação da parte. “A ausência injustificada do gestor público quanto à apresentação do plano de ação caracteriza desídia e descaso para com as determinações expendidas por esta Corte de Contas”, relatou o conselheiro substituto Licurgo Mourão.

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Acompanhado pelos demais conselheiros, o relator ainda advertiu que, caso essa determinação também não seja cumprida no prazo fixado, será aplicada multa diária ao gestor no valor de R$1.000,00 (mil reais) até o limite de R$15.000,00.

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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