Tribunal de Contas
Semana começa com posse de 11 novos servidores
O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Gilberto Diniz, empossou 11 novos servidores na manhã desta segunda-feira (22).
Tomaram posse, os analistas de controle externo: Henrique Menezes Monduzzi, Daniel Ponde Costa e Silva, Édson Elias dos Reis, Bruno de Faria Vaz Sampaio, Cláudio Nogueira Foresti, Renata de Freitas Oliveira, Carolina dos Santos Martins, Jacyane Vilarinho Moura, Eliziane Rodrigues Ribeiro, Camila Silva Pinto e Renata de Oliveira Magalhães.
“Sucesso nas novas atribuições. Espero que vocês sejam felizes aqui no Tribunal de Contas, assim como eu sou desde 1988’, disse o presidente aos novos empossados.
Os 11 servidores nomeados prestaram o Concurso Público de Provas para o Provimento de Cargo de Analista de Controle Externo do TCEMG (Edital nº 01/2018), por meio de prova realizada em novembro de 2018, com ofertas de vagas para especialistas em Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Direito e Engenharia.
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Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.