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Tribunal de Contas

Servidora do TCEMG vence concurso de artigos científicos realizado pelo Conaci

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A servidora do TCEMG ao lado do conselheiro Wanderley Ávila durante entrega da medalha de honra ao mérito funcional  (Foto: Felipe Jácome)

A servidora do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Giovanna Bonfante, foi uma das vencedoras do concurso de artigos científicos, realizado pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), anunciado no último dia 10/11. O artigo da mestra em administração pública pela Fundação João Pinheiro integrará o livro “Mulheres no Controle”, que será publicado pelo Conaci em parceria com a Editora Fórum, com o objetivo de estimular a participação feminina na pesquisa, produção acadêmica, difusão do conhecimento e sua aplicação na realidade brasileira. 

Denominado “Dando voz ao controle interno de pequenos municípios: realidades de seu funcionamento e de sua relação com o Tribunal de Contas”, a temática do artigo foi abordada na dissertação de Giovanna para conclusão do seu mestrado este ano.

Atualmente, a analista de controle externo integra o Gabinete da Procuradora do MPCMG, Elke Moura, como sua assessora. A servidora recebeu, também neste ano, a medalha de honra ao mérito funcional concedida pelo TCEMG.
 
Luiz Gustavo Ribeiro / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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