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Tribunal de Contas

Servidora do Tribunal de Contas mineiro integra Comitê da ONU

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A analista de Controle Externo do Tribunal de Contas de Minas Gerais Lorena Oliveira de Sousa foi designada para compor a equipe que irá exercer as atividades no Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, encaminhou à Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), na terça-feira (27), os nomes dos oito auditores que vão compor a equipe.

Em janeiro desde ano (2024) foi sancionada a Lei 14.804, que autoriza a participação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) como membro do Conselho da ONU. O grupo foi criado em 1946 e tem a responsabilidade de auditar as contas dos órgãos, fundos e programas da organização. O Conselho é composto por três membros, indicados por países-membros da ONU, que são eleitos para mandatos de seis anos. O Brasil ocupa a vaga que pertenceu ao Chile.

O Comitê tem o objetivo de realizar auditorias externas de contas das organizações integrantes do sistema ONU, por meio de auditorias financeiras e de conformidade. Depois das análises, é obrigatório emitir relatório anual com opiniões, conclusões e recomendações.

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Fred La Rocca / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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