Tribunal de Contas
Servidoras do TCE participam de evento sobre engenharia sanitária e ambiental
As analistas de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Laís de Sousa Paolucci e Marina Holanda Meireles, lotadas na Coordenadoria de Auditora de Obras e Serviços de Engenharia, participaram do 32° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. O evento aconteceu entre os dias 21 e 24 de maio e contou com 50 painéis de discussão e promoveu cerca de mil trabalhos técnico-científicos. O evento focou nos desafios para a universalização do saneamento e a sustentabilidade.
Em conjunto com o Congresso da ABES foi realizada a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (FITABES), reunindo os maiores e mais atuantes fornecedores de tecnologia, materiais e equipamentos do setor de saneamento.
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.