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Tribunal de Contas

SISOP é apresentado a diretores da Câmara Municipal de Belo Horizonte

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Representantes da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) estiveram no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) na manhã desta quarta-feira (18), para uma visita técnica com a intenção de conhecerem de forma mais detalhada o Sistema de Informações de Serviços de Engenharia e Obras (Sisop). 
Liderados pela diretora de Administração e Finanças, Sirlene Arêdes, os técnicos da CMBH tiraram suas dúvidas sobre o sistema com o coordenador de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia do TCE, Douglas Emanuel Nascimento. O encontro foi promovido pelo coordenador da Corregedoria, Gustavo Terra Elias e também contou com a presença da presidente da comissão de licitações da Câmara Municipal, Priscila Caroline Cardim, da procuradora-geral adjunta, Izabella Santos e Nunes e do chefe do setor de engenharia, Marco Túlio Ribeiro. 
 “Quero agradecer aos representantes do Tribunal de Contas, por essa oportunidade. Estávamos carentes de informações, lemos as cartilhas, mas precisávamos saber como otimizar a utilização do sistema, pois queremos ter uma fiscalização mais efetiva”, afirmou a diretora de Administração e Finanças da CMBH. 
 
 

Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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