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Tribunal de Contas

Sistema Tribunais de Contas adere à campanha “SOS Rio Grande do Sul”

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A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) ingressou na campanha SOS Rio Grande do Sul, lançada pelo Governo do Estado e que está captando doações para as vítimas das chuvas no Estado. Além da Atricon, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Instituto Rui Barbosa (IRB), a Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), a Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e o Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNTPC) também aderiram à iniciativa.
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da semana deixaram, até o momento, 57 mortos e um total de 860.952 domicílios sem abastecimento de água em todo o estado. Nesse cenário, o Sistema Tribunal de Contas se prontificou a apoiar e mobilizar seus integrantes para ajudarem na captação de doações.
O presidente da Atricon, Edilson Silva, comentou sobre a importância da mobilização. “Diversos tribunais de contas também ingressaram nessa missão. Hoje, todos os brasileiros devem voltar suas orações e recursos para ajudar nossos irmãos gaúchos”, afirmou. “Com fé em Deus, temos certeza que dias melhoras virão para o Rio Grande do Sul”, concluiu.
Doações
As doações podem ser realizadas na conta SOS Rio Grande do Sul, chave PIX (CNPJ: 92.958.800/0001-38), vinculada à conta bancária criada pelo Banrisul.

A campanha centraliza a ajuda financeira e viabiliza a transparência da alocação dos recursos, uma vez que a movimentação dos valores passará por auditoria e fiscalização do poder público.

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Divulgação Atricon

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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