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Tribunal de Contas

TCE busca melhorias na governança de tecnologia da informação

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 A atual gestão do Tribunal de Contas mineiro tem buscado melhorar a governança de tecnologia da informação para aumentar a capacidade dos seus sistemas e dos seus servidores, com o objetivo de alcançar resultados cada vez mais positivos nas ações de controle externo. Para isso, a empresa Kaptun Consultoria e Treinamento apresentou nessa terça-feira (18) a um grupo de trabalho do TCE, um relatório prévio de diagnóstico do que está sendo desenvolvido pela corte de contas e o que pode ser aperfeiçoado ou até mesmo implantado para que o objetivo seja alcançado. 

O relatório foi apresentado ao chefe de gabinete da Presidência, Eduardo Carone Costa Júnior e aos representantes do grupo de trabalho que integram a diretoria de Tecnologia da Informação, das Superintendências de Controle Externo e de Gestão e Finanças e também da Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência, o Suricato. 
O diagnóstico prévio foi feito a partir de um questionário elaborado pela empresa e também de reuniões e encontros com o grupo de trabalho. A apresentação foi conduzida pelos representantes da Kaptun Consultoria, Fabiana Ruas e Eduardo Chaves, que também são servidores do Tribunal de Contas da União (TCU), o que proporcionou uma base de comparação e troca de experiências na implantação de um plano de governança em tecnologia da informação que seja eficaz.
Eduardo Carone falou da importância da melhoria na área da tecnologia da informação e ressaltou que o Tribunal de Contas mineiro já vem se destacando na utilização dos sistemas informatizados na fiscalização de seus jurisdicionados. Ele lembrou ainda, que a busca pela melhoria no setor tecnológico faz parte do plano anual da atual gestão, que está atenta à este tipo de melhoria. 
“Depois de ministrada essa capacitação específica sobre o tema, o grupo elaborará um plano de governança de TI, contendo recomendações ao tribunal, destacando os pontos em que podemos melhorar. Sendo que é importante deixar claro, que o Tribunal de Contas já possui em funcionamento diversas práticas e diversas regras que são de governança de tecnologia de informação. Não estamos começando do zero, já possuímos muitas coisas que garantem uma boa governança, mas sentimos a necessidade de aprimorar este exercício”, afirmou o chefe de gabinete da Presidência. 
 
Saiba mais –  Em síntese, governança de TI é a adequação das atividades que a área de tecnologia da informação desenvolve, com as necessidades e objetivos estratégicos de uma organização. A gestão é responsável por promover a transformação digital na organização, manter o desempenho de serviços e a satisfação de usuários. 
 

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Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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