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Tribunal de Contas

TCE divulga resultado de fiscalização de irregularidades em folhas de pagamento

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 O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, por meio da Diretoria de Fiscalização de Atos de Pessoal e da Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência, comunica o envio eletrônico do resultado da fiscalização automatizada dos dados das folhas de pagamento de maio/2023, apurado no “1° Ciclo de Acompanhamento Contínuo da Gestão de Pessoal”.

Ressalta-se que os alertas foram remetidos apenas aos órgãos/entidades nos quais foram identificados indícios de irregularidades no referido mês. O mencionado e-mail pode cair na caixa de spam, por isso, sugere-se a verificação desta caixa.

Os órgãos/entidades têm até o dia 06/11/2023 para verificar a procedência dos indícios e adotar as medidas corretivas pertinentes. Neste momento, não há necessidade de enviar resposta a esta Corte ou de apresentar qualquer justificativa aos indícios de irregularidades apurados. Eventuais ações corretivas promovidas pelo órgão/entidade serão automaticamente identificadas e monitoradas pela equipe técnica do Tribunal.

Informamos que, como se trata de fiscalização contínua, novos indícios poderão ser apurados nas próximas remessas e serão comunicados por meio de novos alertas.

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A equipe designada está à disposição para sanar quaisquer dúvidas por meio do endereço eletrônico <acompanhamentopessoal@tce.mg.gov.br>.


Diretoria de Fiscalização de Atos de Pessoal e Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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