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Tribunal de Contas

TCE emite parecer pela aprovação das contas de 2021 do governador Romeu Zema

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O Tribunal Pleno emitiu parecer prévio pela aprovação das contas do governador Romeu Zema referentes ao exercício de 2021, em sessão extraordinária desta quarta-feira, 22 de maio. A análise do Balanço Geral do Estado, processo n. 1.114.783, foi retomada hoje, após pedido de vista concedido ao conselheiro Cláudio Terrão na primeira sessão extraordinária de 2024, em fevereiro.
Votaram pela aprovação das contas o relator, conselheiro Gilberto Diniz, e os conselheiros Wanderley Ávila, Agostinho Patrus e Telmo Passareli. O revisor, conselheiro Durval Ângelo, e o conselheiro Cláudio Terrão votaram pela aprovação com ressalvas. A Corte de Contas ainda apresentou determinações e recomendações ao Governo de Minas.
A decisão do TCEMG é um parecer prévio, que será enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a responsável pelo julgamento final das contas do governador.

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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