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Tribunal de Contas

TCE fiscaliza convênio de U$ 70 milhões do ‘Melhor Saúde’ em Belo Horizonte

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Servidores do TCE visitaram 30 unidades de saúde nos últimos dias - Foto: Vinícius Dias

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) realizou entre os dias 23 e 27 de fevereiro mais uma auditoria no Programa de Modernização e Melhoria da Qualidade das Redes de Atenção em Saúde em Belo Horizonte, conhecido como “Melhor Saúde”. O programa é financiado com recursos de um convênio celebrado entre a Prefeitura de BH e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor total de U$ 70 milhões. 
São U$ 56 milhões por meio de um empréstimo repassado à Prefeitura, que entrará com uma contrapartida de U$ 14 milhões. Convertidos para o real, o convênio é de R$ 362,6 milhões. 
Cerca de 30 centros e unidades de saúde foram visitados pelos auditores do TCE nos últimos dias. Ao todo, foram empenhados seis servidores no trabalho de fiscalização em campo, responsáveis pela avaliação das demonstrações financeiras do programa, além do fornecimento de informações relacionadas à avaliação do sistema de controle interno. Desde que o convênio foi firmado, em novembro de 2019, o TCE já realizou outras duas auditorias no programa e vem acompanhando de perto a evolução dos investimentos. 
Segundo o coordenador de auditoria financeira e fiscalização de projetos financiados do TCE, Filipi Assunção Oliveira, após as fases de auditoria, um relatório será elaborado e entregue ao Banco Interamericano. 
“Essas visitas in loco nos ajudam a ver do aspecto financeiro, que estas compras existem e estão sendo utilizadas, como também, sob o prisma operacional e social, que é a aplicação do recurso público, no dia a dia do paciente, que é aquele que realmente precisa do serviço”, explicou o coordenador. 
 

Melhor Saúde-  De acordo com o Regulamento Operacional do Programa (ROP), ele tem o objetivo de beneficiar os habitantes do município, especialmente 2,1 milhões de pessoas, que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), além de usuários dentro do estado de Minas Gerais que são atendidos em Belo Horizonte. 

O programa é composto por quatro componentes, nos quais estão estruturadas as atividades a serem desenvolvidas ao longo de sua execução. São eles: 1) fortalecimento das redes de atenção primária e vigilância em saúde; 2) consolidação e integração de serviços especializados, de emergência e hospitalar; 3) melhoria da gestão, qualidade e eficiência das redes integradas; 4) administração, avaliação e auditoria do projeto.

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 Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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