Tribunal de Contas
TCE prestigia cerimônia de posse do Tribunal Regional Eleitoral
O presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, participou do evento de posse dos novos dirigentes que irão estar à frente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais até junho de 2024. Os conselheiros Durval Ângelo e Agostinho Patrus e o consultor-geral do TCE Thiago Morais também prestigiaram a celebração. O desembargador Octavio Augusto de Nigris Boccalini tomou posse como o novo presidente da instituição. Na ocasião, o desembargador Ramom Tácio de Oliveira assumiu o cargo de vice-presidente e corregedor do TRE mineiro.
A comemoração aconteceu no auditório do Tribunal Regional, em Belo Horizonte, e contou com a presença da ministra do Supremo Tribunal Federal e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; o presidente do Tribunal de Justiço, José Arthur Filho; o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman; o senador Carlos Viana; o presidente do Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite; a defensora pública-geral, Raquel da Costa Dias; entre outras autoridades públicas.
Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: Tribunal de Contas de MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.