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Tribunal de Contas

TCE recebe população em Ouvidorias Itinerantes

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Um dos pontos mais movimentados e icônicos da capital mineira recebeu no último dia 18 de junho o Programa Ouvidorias Itinerantes. A Praça Sete, no coração de Belo Horizonte, foi o cenário para a edição deste ano do projeto criado em 2011 pela Prefeitura de Belo Horizonte com o objetivo de aproximar a população das instituições públicas. A ação acontece em parceria com a Rede Mineira de Ouvidorias, a Rede Ouvir, e abre espaço para receber opiniões, reclamações, denúncias e esclarecer questionamentos.

Entre outras 19 Ouvidorias de órgãos públicos, o Tribunal de Contas de Minas Gerais estava lá, recebendo as pessoas que passavam pela rua com olhares atentos e curiosos.

O analista administrativo Walkson Carvalho, lotado na Ouvidoria do Tribunal de Contas mineiro, explicou que o intuito principal da Ouvidoria Itinerante é aproximar os órgãos da Administração público do Estado de Minas Gerais dos clientes maiores, que são os cidadãos. Fortalecendo a comunicação, o Controle social e aproximando órgãos, como o Tribunal, que tem uma função constitucional importantíssima, da sociedade

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Orientar o cidadão em relação ao encaminhamento das manifestações; divulgar os serviços prestados pela instituição; promover ações para aprimorar o exercício do controle social; estão entre as atribuições das Ouvidorias.

Além de divulgar a instituição e o trabalho das ouvidorias, a analista de Controle Externo do Ministério Público de Contas, Giovanna Bonfante, destacou que “esse contato com as pessoas é muito importante, porque incentiva a fiscalização por parte do cidadão, essa participação do cidadão na fiscalização da coisa pública”.

Assista abaixo a matéria sobre a Ouvidoria Itinerante, na TV TCE:


Fred La Rocca/ Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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