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Tribunal de Contas

TCE suspende licitação do Cidrus na aquisição de pneus

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Na sessão de hoje (29 de agosto), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) confirmou a decisão monocrática do conselheiro José Alves Viana que suspendeu o Pregão Eletrônico n. 9/2023 e o Processo Administrativo n. 21/2023 do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cidrus) na contratação de serviços de manutenção preventiva e corretiva nos veículos leves, médios e pesados com o fornecimento de pneus, lubrificantes, peças, componentes e acessórios, originais e/ou genuínos, para atendimento das demandas dos municípios consorciados. Tal consórcio é formado pelos municípios de Aguanil, Araújos, Bom Sucesso, Camacho, Candeias, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Córrego Fundo, Cristais, Desterro de Entre Rios, Formiga, Moema, Monsenhor Paulo, Passa Tempo, Pedra do Indaiá, Perdões, Piracema, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula.

O denunciante contestou ausência de quantitativo, descritivo e valor unitário do objeto, com pedido de liminar de suspensão do certame (Denúncia – Processo n. 1153323).

Reza o art. 15, § 1º, da Lei n. 8.666/93 que é imprescindível para a Administração Pública a presença de um orçamento, com ampla pesquisa de mercado refletindo os preços reais praticados, os aspectos de precisão, a suficiência e a clareza. Para o relator, trata-se de “pressuposto à própria deflagração do procedimento licitatório. Seu papel influi, não somente na programação de execução do objeto, mas também na avaliação, pela Administração, das propostas apresentadas”.

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Concluindo que as irregularidades apontadas na denúncia eram suficientes e, “diante do perigo da demora e da fumaça do bom direito”, Viana deferiu a liminar e determinou a suspensão do procedimento licitatório. Ainda, fixou prazo de três dias úteis para que os denunciados apresentassem documentação, comprovando a imediata suspensão do procedimento licitatório. 

Regina Kelles | Coordenadoria de Redação e Jornalismo

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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