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Tribunal de Contas

TCEMG e Assembleia assinam termo de cooperação para reforçar fiscalização do Estado

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O Tribunal de Contas de Minas Gerais e a Assembleia Legislativa firmaram, nesta segunda-feira (11/03/2024), um termo de cooperação técnica com o objetivo de aprimorar as atividades de fiscalização e controle externo das duas instituições. O termo foi assinado pelo presidente do TCEMG, conselheiro Gilberto Diniz, e pelo presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite, em cerimônia no parlamento mineiro.
O presidente Gilberto Diniz ressaltou a importância do acordo. “Ele significa um estreitamento de laços de cooperação que já existem entre o Tribunal e a Assembleia. Ele amplia as opções de colaboração do TCEMG com a ALMG, como parceria para treinamento dos servidores, troca de boas práticas e experiências e municiamento com dados e informações”.
Tadeu Martins Leite destacou que o acordo auxiliará os deputados no trabalho de fiscalização do Estado. “A ideia é fortalecer um dos princípios do poder legislativo: a fiscalização”. Ele reforçou que “esse aprimoramento contribui para a principal missão que a ALMG tem, que é transformar, para melhor, a vida dos mineiros”.
O superintendente de controle externo do TCEMG, Pedro Henrique Azevedo, explicou sobre o termo. “Ele vai propiciar que os relatórios técnicos produzidos principalmente pela coordenadoria que analisa as contas do governador cheguem à Assembleia Legislativa de uma forma mais célere, bem como que a ALMG possa contribuir com ações para o Plano Anual de Fiscalização do Tribunal”.
Participaram da solenidade os conselheiros Wanderley Ávila e Agostinho Patrus, o diretor de Controle Externo do Estado, Henrique Kleinsorge, e a coordenadora de Fiscalização e Avaliação da Macrogestão Governamental do Estado, Ana Carolina Lana, além de deputados e servidores do parlamento mineiro.
Veja, abaixo, fotos da solenidade.

Assinatura de Termo de Cooperação na ALMG


Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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