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Tribunal de Contas

TCEMG e MPMG trocam informações sobre a rede de atenção à saúde estadual

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Reunião visa troca de informações sobre a rede estadual de saúde

O Tribunal de Contas mineiro recebeu, no fim de novembro, os promotores Luciano Oliveira e Vanessa Rebello, além da assessora Maria Gabriela Diniz, do Ministério Público de Minas Gerais, para troca de informações sobre a Rede de Atenção à Saúde do Estado. 
 
“O TCEMG irá realizar, em 2023, uma Auditoria Operacional na rede de atenção à saúde estadual, com focos na implantação do prontuário eletrônico e no aperfeiçoamento dos sistemas de referência e contrarreferência no Estado. Essa troca de informações com o MPMG é fundamental para a qualificação do nosso trabalho”, afirmou Ryan Brwnner, coordenador de Auditoria Operacional do TCEMG.
 
Luciano Oliveira, que coordena o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde) do MPMG, e Vanessa Rebello demonstraram interesse em auxiliar o Tribunal de Contas mineiro na execução da auditoria, municiando-a com informações e dados. 
 
Participaram do encontro a diretora de Fiscalização de Matérias Especiais, Karla Martins, e as analistas de Controle Externo Janaína Evangelista e Gláucia Santiago.
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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