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Tribunal de Contas

TCEMG envia comunicado para regularização no envio das informações sobre obras e serviços de engenharia

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O TCEMG enviou, nessa semana, um ofício para as prefeituras mineiras que estão com as informações sobre obras desatualizadas no Sistema de Informações de Serviços de Engenharia e Obras Públicas de Minas Gerais (Sisop-MG) para que regularizem o envio dos dados de suas medições até o dia 31/05/2024.
O Tribunal desenvolveu uma malha de fiscalização que mostrou os contratos de engenharia que tiveram os dados de pagamento apontados no módulo Acompanhamento Mensal do Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (Sicom), mas que não tiveram os dados de suas referidas medições informadas no módulo Obra do Sisop-MG. Com as informações, enviou o oficio aos jurisdicionados para que regularizem as pendências. “Para realizar a atualização das medições, não é necessário pedir substituição de dados, basta enviar as informações na próxima remessa”, reforça o comunicado.
O ofício da área técnica da Corte de Contas destaca ainda que “escopo da atual malha está restrito aos contratos referentes a obras e/ou serviços de engenharia, cujo período de vigência abranja o exercício de 2024 em diante e que estavam na base de dados do TCEMG até o dia 18/04/2024. Em momento oportuno, a mesma ação poderá alcançar outros exercícios”.
A Coordenadoria de Auditoria de Obras e Serviços de Engenharia (Caose) alerta que a “persistência das incorreções, após o prazo estipulado, poderá ensejar a aplicação de sanções, conforme disposto na Instrução Normativa nº 01/2019, deste Tribunal, bem como a inclusão deste órgão na matriz de risco do TCEMG. Esse alerta cabe também para a retidão das informações encaminhadas de agora em diante”.
Por fim, a Caose informa que, em anexo ao e-mail enviado com o ofício, seguiu “um arquivo de orientação (Orientações para consultar na planilha.pdf) para consultar na planilha os contratos com as potenciais omissões cometidas por este órgão”. Em caso de dúvidas ou esclarecimentos, os órgãos podem entrar em contato pelo “Fale com o TCE”, indicando o sistema “Sisop” para mais celeridade no atendimento.

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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