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Tribunal de Contas

TCEMG faz recomendações ao Legislativo de Sabará sobre o seu quadro de pessoal

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A denúncia (Processo n. 1066676) apresentada pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Sabará, em 25/4/2019, foi decidida pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais na sessão de ontem (11/6/2024) que recomendou a reestruturação do quadro de pessoal; a realização de concurso público, no prazo de dois anos; a implantação, no prazo de seis meses, do sistema eletrônico de controle de jornada dos seus servidores.

Após exame dos fatos denunciados à época, a Unidade Técnica e o Ministério Público de Contas manifestaram pela não existência de dano ao erário.

Devido ao decurso de cinco anos dos fatos, a pretensão punitiva do Tribunal prescreveu.

A Unidade Técnica e o Órgão Ministerial também destacaram no processo a total falta de controle da folha de ponto de todo o quadro de pessoal da Câmara e o número desproporcional de servidores comissionados (175), se comparado ao número de servidores efetivos (5) naquele órgão legislativo.

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De acordo com a lei, os cargos comissionados devem ser proporcionais à necessidade que eles visam suprir em relação ao número de cargos efetivos, e devem estar relacionados apenas ao desempenho de função de direção, chefia e assessoramento, o que não é o caso em exame.

Os fatos denunciados foram a ocorrência de nepotismo e a interferência indevida da Diretoria da Igreja do Evangelho Quadrangular na Câmara Municipal de Sabará.

Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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